5 Análise de Impacto da Automação de Teste
5.1 Investimento na Configuração e Manutenção da Automação de Teste
5.1.1 Demonstrar o retorno sobre o investimento da criação de uma solução de automação de teste
Cálculo de "Return of Investment":
-
Usar na Economia:
- Tempo de execução manual
- Tempo de execução automatizada
- Número de casos de teste
- Número de execuções de teste
-
Usar no Investimento:
- Tempo para configurar a automação
- Tempo médio de desenvolvimento
- Número de scripts
- Tempo médio de manutenção
- Tempo de execução
- Porcentagem de scripts falhos
- Número de casos de teste
- Número de execuções
IMPORTANTE:
O projeto deve durar tempo suficiente para que o "ponto de virada" do ROI funcione; Senão o ROI não vale a pena.
A automação deve ser realizada no nível correto da pirâmide de teste para que o ROI seja mais efetivo.
5.2 Métricas de Automação de Teste
5.2.1 Classificar métricas para a automação de teste
Análises de dados são importantes para as tomadas de decisões.
- Adequação do TAS ao projeto
- Adaptabilidade do TAS
- Capacidade de manutenção
O custo da medição deve ser o mais baixo possível.
Métricas importantes:
- Taxa de aprovação/reprovação
- Fórmula que indica a efetividade do sistema ao atingir o resultado esperado
- Proporção de falhas e defeitos
- Levanta se um único defeito quebrou vários testes
- Ajuda a evidenciar se o defeito está vinculado à infraestrutura ou subsistemas.
- Tempo de execução da automação de teste
- À medida que os casos aumentam, essa métrica se torna importante
- Inclui o tempo de construção do TAS
- Número de casos de teste automatizados
- Indica o progresso feito
- Cuidado, pois o número de casos não indica o nível de cobertura
- Cobertura funcional de automação
- Casos funcionais implementados
- Cobertura do código
- Cobertura de teste de componente (unitário)
- É difícil alcançar 100%, mas quanto maior, melhor
5.3 O Valor da Automação de Teste no Nível do Projeto e da Organização
5.3.1 Identificar as considerações organizacionais para o uso da automação de teste
- Políticas e práticas de desenvolvimento de software
- Verificar como as equipes trabalham
- Documentação disponível
- Padrões de codificação definidos
- Projetos de automação de teste ativos existentes e seu status
- Validar projetos existentes e status
- Reutilizar alguma TAS existente
- Os Especialistas no Assunto (SME) da organização para automação de teste
- Procurar SME que possa ajudar na implementação
- Os SME podem compartilhar lições aprendidas
- Disponibilidade de ambientes de teste
- Reunir informações sobre ambientes de teste
- Um novo projeto pode precisar de um novo ambiente
- Ferramentas e licenças de teste
- Licenças que a organização já possui
- Identificar ferramentas que podem reduzir o cronograma
5.3.2 Analisar as características do projeto que ajudam a determinar a implementação ideal dos objetivos do teste de automação de teste
Os objetivos do teste dependem das características.
Domínio
- Ambiente em que as regras de negócio se propõem a lidar.
- Ex: Turismo, Saúde, Segurança, Financeiro, ...
- Cada domínio possui restrições, riscos e padrões específicos.
Plataformas
- Quais ambientes e dispositivos são necessários na cobertura.
- Quais plataformas o projeto abrange.
-
- Plataformas = + Dificuldade
-
- Móveis, Web, Embarcados, ...
Linguagem de Programação e Conjunto de Tecnologias
- Recomenda-se usar as mesmas linguagens de programação que os devs
- Facilita a colaboração
- Aprendizagem cruzada
- Facilita a integração SUT e conhecimento dos TAE
Maturidade do Projeto
- Número de casos de teste
- Muitos casos requerem análise mais profunda de abordagem
- Pipelines
- Quais testes podem ser realizados junto ao pipeline
- Número de testadores
- Determina o prazo de execução do projeto
- Linha do tempo
- Se o projeto possui um prazo curto de implementação de TAS
Participação dos Stakeholders
- Stakeholders podem não aceitar os testes com medo de que comprometam:
- Velocidade de desenvolvimento
- Prazo
- Orçamento
- Identificar os riscos do produto
- Precisam estar cientes do plano de TAS e seus marcos (objetivos)
Conhecimento e Experiência da Equipe
- Usar conhecimento de teste para determinar objetivos
- Gestores de Teste criam uma matriz de competência e habilidades
- Identifica conhecimentos disponíveis
- Identifica lacunas
- Traça diferentes objetivos
- Atribui tarefas com precisão
Suporte ao Gerenciamento
- Definir objetivos que possam ser cumpridos e medidos
- Documentação concisa
- Definir lacunas e custos futuros
Características de Qualidade
- ISO/IEC 25010:2011 define características de qualidade
- São citadas no CTFL 2.2.2 "Tipos de Teste"
- Usadas para definir métricas do TAS
5.4 Decisões tomadas com base em Relatórios de Automação de Teste
5.4.1 Analisar os dados do relatório de teste para tomada de decisões
- Formato e conteúdo de um relatório de automação podem variar
- Pode ser criado por stakeholders gerenciais, operacionais ou técnicos
- Um relatório pode ser incorporado em outro mais amplo
- Dados coletados podem ajudar:
- Identificar tendências e causas raiz
- Transferência de recursos
- Transferir os esforços de automação para manutenção
- Transferir os esforços de melhoria para desenvolvimento do TAF
- Adicionar recursos à TAS geral
- Abordagem
- Aumentar o Shift-Left e Shift-Right
- Expandir a cobertura funcional da automação em sprints
- Concentrar-se em grupos de defeitos
- Aconselhamento
- Aconselhar os devs sobre áreas de melhoria
- Aconselhar sobre SDLC
- Alterar o tipo de conteúdo apresentado em relatórios